Procuradoria da República, Gaeco e Polícia Federal cumprem mandados de busca em Catanduva

09/04/2013 22:05

 


 

Uma operação conjunta entre a Procuradoria da República, o Grupo de Ação Especial de Combate e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco)  e a Polícia Federal realizaram em Catanduva no início da manhã de hoje, o cumprimento de mandados de busca e apreensão em residências e na Prefeitura de Catanduva. A ação faz parte da operação Fratelli, que investiga o crime de corrupção, formação de quadrilha, falsidade ideológica e improbidade administrativa. A operação foi realizada em todo o Brasil, mas os principais locais abordados foram na região noroeste do Estado de São Paulo. A Procuradoria da República apura possíveis fraudes em licitações, em esquema realizado por uma empresa que tem sua sede em Votuporanga. Por meio dela, a Polícia e os Ministérios Públicos Federal e Estadual chegaram a outras empresas que prestam serviços a órgão públicos que seriam parceiras nos esquema para as concorrências em licitações. Em Catanduva, policiais federais estiveram na casa do ex-prefeito de Catanduva, Afonso Macchione Neto, e na Prefeitura. Durante a manhã, funcionários do Executivo foram impedidos de entrar no prédio, enquanto policiais e promotores recolhiam documentos das licitações abertas desde 2007. 

Em entrevista coletiva na tarde de hoje, os órgãos informaram que a quadrilha que agia em todo o Brasil teria mais de R$ 1 bilhão em contratos apenas no Estado de São Paulo. Mandados foram cumpridos em Catanduva, Urupês, Novo Horizonte e Santa Adélia. Em nenhuma dessas cidades pessoas foram presas. Em Votuporanga, Fernandópolis e outros municípios 13 pessoas foram detidas em prisão temporária de cinco dias. Todos estão em São José do Rio Preto. 

Mais informações na edição desta quarta-feira de O Regional

 

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