Traficante internado recebe alta e vai direto para a cadeia
Na ocasião o comparsa Cristiano Oliveira dos Reis, de 39 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu
O traficante Valdir Marcolino de Souza, de 31 anos, residente em Santo Amaro/SP, que estava internado no Hospital Padre Albino de Catanduva desde o dia 5, recebeu alta e foi direto para a Cadeia Pública, na manhã de ontem.
Após algumas horas o preso foi transferido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Rio Preto, onde aguardará pelo julgamento.
“O preso estava sob escolta policial. Após sair a sua condenação, ele será novamente transferido para uma penitenciária”, explicou o delegado Renato Cesar Lopes Biudes, diretor da Cadeia Pública.
Cristiano Oliveira dos Reis, de 39 anos, morador de Embu-Guaçu/SP, e Valdir ficaram feridos quando passaram com o carro Polo por uma lombada e capotaram perto da unidade do Poupatempo, no início da tarde do dia 5.
Os dois fugiam da polícia rodoviária, que encontrou 389 quilos de maconha dentro do carro.
A perseguição começou quando o carro ocupado pela dupla passou pela base da Polícia Rodoviária de Catanduva, na rodovia Washington Luís (SP-310), no sentido interior – capital.
O radar da unidade detectou que o carro, placas EEZ-6390, de São Paulo, estava com o licenciamento vencido.
A polícia fez sinal para parar, mas foi ignorada e passou a persegui-los.
A dupla deixou a rodovia a entrou na cidade até capotar. O homem que foi arremessado do carro bateu a cabeça no chão.
Entorpecentes
Depois do acidente e dos dois ocupantes serem socorridos, os policiais perceberam que no banco traseiro do carro e no porta malas havia vários tijolos de entorpecente característico à maconha. A equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) foi chamada para apoiar a ocorrência.
Com a chegada da Polícia Técnica no local do acidente, toda a droga foi transferida para dois carros da Polícia Rodoviária e em seguida encaminhada para a sede da DIG, onde foi apresentada a ocorrência. No total foram apreendidos 389 tijolos de maconha.
As investigações levam a crer que o entorpecente foi adquirido em Dourados/MS e seria distribuída parte no interior e parte na capital.
Ambos os acusados já possuíam passagens pelos crimes de furto, roubo, estelionato, receptação, tráfico de entorpecentes e faziam parte da facção criminosa conhecida como Primeiro Comando da Capital
Cristiano morreu na madrugada do dia 6.
Marcelo Ono
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